Guia definitivo de uma héterocuriosa
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Foto: Rodrigo Oliveira @entressencias |
Na minha memória é
muito viva a sensação que senti quando descobri tesão pela
primeira vez.
Tinha por volta dos
11 anos e lembro de assistir a alguma cena da novela que passava na
TV. Me sentia no dever de me censurar quando via alguma cena mais
ousada, porque assim aprendemos quando somos crianças. “Namorar só
depois que sair da faculdade”...dizia minha mãe. Só que os pais
não se dão conta que se você não conversa sobre sexo em casa, uma
hora os filhos vão aprender...na rua, na TV, na escola.
Essa primeira cena
que me inspirou curiosidade, havia um casal com um beijo e carícias
mais quentes. O cara era muito bonito, mas lembro de olhar as formas
daquela mulher. Ficava imaginando como seria meu corpo quando fosse
mais velha. Sabia que queria ter peitos tão lindos quanto os dela.
Meu dia chegou, e aos 15 anos já tinha um corpo curvas bem
femininas. Hoje com 27, posso dizer que ganhei muita experiência
legal com meus relacionamentos. Sempre me falavam… “Lívia, acho
que você vai casar super cedo, e constituir uma família linda”...Eu
só conseguia pensar que queria vivenciar mais. Ainda não entendia
direito o que.
Em um final de
semana de sol, decidi ir à praia com amigos. Estava animada com a
ideia de que um carinha, Leandro, que já flertava há tempos iria
também. Preparei a mala bem mal intencionada, colocando as roupas
que mais destacavam meu corpo. Fui na carona desse cara e de um amigo
meu. Quando eles foram me buscar, me surpreendi que havia uma outra
mulher no carro. Entrei e cumprimentei todos. Quando meus olhos
pararam para ver a guria tomei um susto de tão linda que ela era.
Pensei: “Fudeu com essa concorrência”. Sentei ao lado dela e
começamos a conversar. Como ela era interessante! Durante todo o
trajeto ela me lançou olhares que me pareceu confuso. Se fosse um
cara, certamente aquilo seria um olhar de flerte. Parei pra pensar…
“Calma Lívia. Você tá viajando”.
Depois de 1 hora no
carro paramos em um posto para usar o banheiro e comprar drogas
recreativas. A Júlia, que era a mina linda da carona, deslizou
suavemente pelos meus braços e perguntou… “Me acompanha no
banheiro?” Acenei com a cabeça que sim. Antes de acompanhá-la, o
Leandro falou comigo e disse pra eu não demorar muito tempo longe
dele. Eu apenas ri timidamente, porém por dentro fiquei baita
empolgada.
Segui para o
banheiro com a Júlia. Ela havia levado uma pequena bolsa e começou
a tirar roupas de banho de lá. “Saí meio apressada de casa e não
consegui colocar o biquini. Tu me ajudas?”. Acenei que sim. De
repente ela tava nua ali no banheiro. Eu olhei e fiquei mais
impressionada. “Miserável. Por que tão gata?”. Na hora de
vestir a parte de cima, ela pediu que a ajudasse com as amarras. “Tá
apertado o suficiente?” - perguntei. Ela se virou pra mim dando uma
apalpada nos seios e disse que estava ótimo. Ela chegou bem perto e
pediu para ver o que eu estava vestindo. Levantei a blusa e mostrei.
Ela exclamou: “Caralho, tu tens os seios mais lindos que já vi”.
Apenas ri e falei pra ela que era o que mais gostava no meu corpo
desde que eles cresceram.
- Lívia, você já
ficou com mulheres?
Engasguei com a
pergunta dela e respondi rindo – Não. Porque?
- Ahhhh, tu és
muito interessante. Fiquei curiosa para te experimentar.
Fiquei com um rubor
no rosto que entregou completamente minha timidez. Ela chegou mais
perto e passou delicadamente os dedos entre meus seios e subiu até
meu rosto. Puxou minha cabeça junto a sua e me beijou ali mesmo. O
beijo era delicado e demorado. Pensei que nunca tinha recebido um
beijo tão bom desde meu ex namorado que tinha o melhor beijo do
mundo. Retribuí a carícia e o beijo. Nos agarramos ali mesmo.
A mão dela começou
a explorar todo o meu corpo e só conseguia pensar em como aquilo era
bom. Ela erguera minha saia e eu tinha as pernas trêmulas de
excitação. Em seguida, virada para frente do espelho ela me fez
observar cada movimento que ela fazia com as mãos e cada toque dos
seus lábios. Então ela se abaixou e me chupou com veemência. Eu
estava no céu. Como podia ser tão bom estar com outa mulher? -
pensei.
Depois de longos
minutos, eu tive um orgasmo molhado… pulsante… vibrante.
- Você tem talento!
- ela me falou
- Pra que?
- Para enlouquecer
pessoas. Eu sabia que o Leandro ia tentar algo com você, mas disse
pra mim mesma que não ia descansar enquanto não te tivesse
primeiro. Já te conhecia de fotos com os meninos e tudo que sempre
falavam de você me inspirava curiosidade. Não me decepcionou. Você
é incrível.
Depois desse relato,
apenas sorri demasiadamente.
- Agradeço o
elogio, mas acho que não é nada demais. Me surpreendi com a
sensação que tu me provocaste e posso te dizer que foi bem massa
ter essa experiência com uma mulher tão linda.
Ela me beijou em tom
de despedida e disse que sabia que aquela seria sua única
oportunidade. Eu a desafiei com o olhar e disse que nada é
definitivo. Hoje eu gostava de homens, mas a experiência com ela
tinha me feito ver que o interessante não está no gênero e sim na
essência que cada pessoa carrega.
- Deixa o momento
nos dizer o que vai ser, Júlia.
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