25/12/2016,  Distrito de Biriricas - ES.

Acordamos cedinho, com a mais intensa atividade dos pássaros. Olhei para o Leon e lancei a ideia. "Vamos explorar".

Apesar dele ter gostado da ideia, ficou mais entusiasmado com o jeito manhoso que eu acordara todas as manhãs.

Cabelos levemente bagunçados, seios eriçados (eles sempre estavam assim) por debaixo da camiseta dele que eu usava, e uma carinha de safada inocente porque sabia que ele adorava.

Ele colocou suas mãos por baixo da camiseta, me agarrou por trás, e tinha o seu membro rijo como uma rocha sarrando em minha bunda. Bem baixinho, sussurrou para mim: "Quero te comer".

Eu, como adoro um jogo, pulei da cama, peguei meu short e botas, saí do chalé adentro da mata e gritei: "Vai me comer aqui fora".

Enquanto eu caminhava e descobria a trilha a minha frente, os sons ficavam cada vez mais claros. Fui surpreendida por canários da terra. Estavam em uma excitação gigante, mergulhando na terra e subindo em pequenos arbustos que se encontravam ali. Faziam esse movimento repetidas vezes e não se incomodavam com a minha presença. Na realidade, a surpreendida fui eu com os braços do Leon me envolvendo.

O Leon tem um porte atlético e um corpo que me excitava. Nu ou vestido... Mas como ele ficava lindo pelado.

Por um minuto ele se distraiu, beijando minha orelha e afagando minha nuca, e então corri. Nesse ímpeto de explorar o local desconhecido e fazer esse jogo de pique esconde, a adrenalina e excitação aumentavam.

Depois de alguns metros, encontrei um rio e mais ao fundo uma queda d'água.

O Leon me alcançou e enquanto eu adentrava aquele rio translúcido, tirava a camiseta que cobria os seios tímidos e arrepiados por aquela excitação. Joguei a camiseta nele. Tirei o short e as botas já molhadas, e nadei nua até a queda d'água.

Meu homem me fitava, totalmente inebriado por aquela cena que o cercava. Em seguida ele tirou sua bermuda e me acompanhou.

Ele me olhou por mais alguns segundos, como se estivesse fotografando em sua memória, se aproximou e me beijou

Como aquele beijo era bom. Me arrisco a dizer que talvez seja o melhor beijo do mundo. Um toque suave que se desenvolve com uma pegada mais selvagem. Foi assim desde o dia que o conheci. E ali tive a certeza de que ele era o homem que eu gostaria de beijar todos os dias.

Eu pulsava com o toque dele. Entre os apertões na minha cintura e em minha bunda, ele me encaixou com firmeza em seu membro rijo.

Trasamos muito, subimos em uma pedra e continuamos. Agora eu cavagalva em cima dele.

Deleitei-me com aqueles orgasmos. Olhei para cima e tive a impressão de alcançar a plenitude. Com a luz no meu rosto, perdi as forças e caí em cima do peito do Leon. Ficamos parados por alguns minutos. Contemplando um ao outro, e à natureza que nos cercava.

Ali, envolvidos pelo gozo, tivemos a certeza que tínhamos sorte de ter um ao outro pelo resto de nossas vidas.